Mago de Combate - Descreva seu personagem que desenho ele para você!!!
Então os satélites se chocaram e, um a um, foram aumentando a quantidade de destroços vagando na órbita da terra. Assim, como o SENHOR já havia dito que aconteceria, o número de destroços aumentou muito e destruiu cada vez mais deles, formando um círculo vicioso que acabou por aniquilar a todos e inviabilizar a colocação de outros. E eis que, então, a civilização globalizada, já viciada e irreparavelmente dependente das múltiplas inter-relações globais, sucumbiu ao deparar-se sem comunicação e se viu em ruína.
Ap II 5.6
Os acontecimentos dos nossos dias parecem arautos de um tempo de escuridão há muito profetizado; o tal “Apocalipse”. A profecia mais óbvia de todas. Presumir o fim do mundo não é uma tarefa difícil. Mesmo a curto prazo, e considerando as ameaças naturais, basta olharmos para o nosso passado e seus “fatos históricos” que veremos indicadores impressionantes das atrocidades que o estado de pânico e a ganância humanos podem causar. Sem muito motivo – ou por motivos banais - destruímos uns aos outros e nem o próprio planeta é poupado. Ou seja, não é difícil prever que, seja lá qual for o nosso “fim”, enfrentaremos grandes dificuldades e toda aquela baboseira de “guerra”, “peste”, “fome”, etc.
Entretanto, eu não creio que o – famigerado - Armageddon venha ser um episódio rápido e barulhento, com todas as honras de “fim do mundo”. Um simples estouro seria uma dádiva, mas a humanidade não vai morrer com a civilização, no primeiro impacto. Não faz o nosso perfil. Nós sempre nos adaptamos a novos contextos e, antes do derradeiro fim, imagino uma nova 'idade das trevas', quase interminável, cheia de sofrimento, perversão e loucura, como é de nosso costume. E também não vejo uma triagem divina, com os “bonzinhos” sendo poupados. Ainda voltaremos às origens, todos nós! Antes do fim dançaremos de novo em torno da fogueira, colocando a emoção e a impulsividade à frente da razão, trocando o diálogo pela imposição e a paz pela guerra... Como alguém já disse um dia, não existe paz, existem intervalos entre guerras. E animais acuados são perigosos!
Por fim, apesar de tudo isso, junto de toda crise também há duas coisas boas que nós gostamos de ter e sentir; esperança e superação. E é nisso que eu fico pensando enquanto faço estes desenhos. Fico tentando enxergar um final feliz, um “viveram felizes para quase sempre”, em vez de ver apenas os indivíduos pacíficos, salvos pela esperança da interseção de seus deuses, sendo golpeados na cabeça pelos desesperados... O que vamos estar fazendo quando o conceito de “civilização” já tiver sido esquecido até pelos anciões?
Os incêndios renovam o solo pobre de florestas doentes, onde nascem novas florestas... Será o “fim” uma coisa tão ruim?
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